Uma idéia de itinerário de arte e gastronomia, um roteiro entre Toscana e Marche, para viver a “dolce vita italiana” como um local. Não é só mais uma viagem que você faz, mas uma viagem que leva você.
No dia 25 de abril eu embarquei nesta viagem à convite da Luiza Donati, que organizou uma blog tour com outras 3 blogueiras americanas para conhecer as duas propriedades da sua família e as belezas artísticas e culturais dessas duas regiões. Minhas companheiras de viagem foram Leah (Leah’sTravel), Jenna (Surf and Sunshine), Susan (Wander with Wonder) e a fotógrafa Debby.
A família Donati, tem uma história conhecida por todos os italianos, e ainda mais por aqueles que conhecem a obras de Dante Alighieri, que se confunde com a própria história dos partidos políticos daquele tempo. A principal propriedade, Montestigliano, era originalmente uma pequena comunidade agrícola de colina no coração da Toscana, a apenas 14 quilômetros a oeste de Siena. A família comprou a propriedade em 1950 e, apesar da propriedade ser ainda uma fazenda muito produtiva, muitos dos edifícios históricos foram transformados em apartamentos onde os hóspedes podem ficar, relaxar e ver o máximo das cidades e seus vilarejos vizinhos.
Os Donati também possuem um palácio de família, na região italiana pouco conhecida aos brasileiros, a região Marche, onde os hóspedes podem se misturar com os habitantes locais, degustar trufas brancas locais, aprender a fazer massas e experimentar um lado da Itália que não se encontra nos livros de turismo.
Vou contar aqui como foi meu roteiro de viagem:
Índice:
Primeiro dia: a viagem a Montestigliano
No primeiro dia nos encontramos diretamente em Montestigliano, que é a propriedade da família Donati há 3 gerações.
Montestigliano é uma grande e antiga fazenda típica toscana. Pouca gente sabe, mas na Itália, até os anos 70, era muito comum encontrar grandes fazendas que mais pareciam pequenos vilarejos, com escola, igreja, mercado, etc. Isso porque todos trabalhavam na fazenda no sistema de “mezzadria”, sistema parecido com o arrendamento, mas onde o “colono” deveria dar 50% (mezzo em italiano) ao “fattore” (dono das terras), o “colono” poderia assim viver na fazenda, junto com a família em uma das casas da fazenda e geralmente ele era responsável por uma parte da colheita.
Em 1974 a “mezzadria” foi proibida, e muitos colonos largaram as casas e começaram vida nova nas grandes cidades, e muitos proprietários de terras ficaram com suas fazendas vazias. Essa é uma razão pela qual nasceram os Agriturismos na Itália, para usufruir dessas casas e aumentar a renda dos donos das fazendas. Ao início eram incentivados pelo estado, e hoje pela economia que o turismo traz.
A família Donati dispunha de várias casas não utilizadas e decidiu então reformá-las e alugá-las para temporada. Há tantas casas que eles estão reformando aos poucos. As casas foram bem restauradas, mantendo o aspecto natural e simples, mas muito bem decoradas e com todo conforto ao interno. Bom, farei um texto todo sobre Montestigliano, porque vale mesmo a pena contar um pouco sobre esse lugar maravilhoso, por enquanto delicio vocês com essas fotos da paisagem local.
Montestigliano fica a 14 quilômetros de Siena, no município de Sovicile. Na minha chegada fui recepcionada por Luisa e Nancy, a organizadora da viagem, com um bom prosecco. Conheci um pouco sobre a história de Luisa e de sua família, os Donati. Corso Donati foi o responsável pela expulsão de Dante de Florença e antes de expulsar Dante, ele ficou por um tempo exilado em Mercatello sul Metauro (na região de Marche) e um dos seus filhos acabou ficando na cidade (que originou a família da Luisa) e o pai voltou a Florença depois da expulsão de Dante.
A casa onde eu fiquei tinha 5 quartos e 3 banheiros, além de uma sala- cozinha enorme, lavanderia, e área de jantar externa.
O chef de Montestigliano é o jovem Pierluigi, de somente 21 anos, mas que nos deliciou por vários dias com pratos maravilhosos. Ele preparou o nosso jantar diretamente na casa onde estávamos, entradas com salada e tortinha de alcachofra, crostatta de espinafre, e sopa de alho poró, e o doce era uma torta de chocolate com morangos.
Segundo dia: conhecendo Montestigliano – lugar da gastronomia toscana
Tivemos um café da manhã delicioso. Fui acordada pelo cheirinho de café que vinha da cozinha e conheci a Anna, a cozinheira que preparou nossos cafés esses dias em Montestigliano, cada dia com um menu diferente, desde ricota fresca e pães maravilhosos a panquecas quentinhas.
De manhã fomos visitar a plantação de oliveiras da fazenda, que é produtora de azeite e grãos, guiados pelo irmão da Luisa, Massimo, o fazendeiro. Tivemos uma demonstração de como é a colheita e depois a degustação profissional de azeite. Foi uma demonstração porque a colheita mesmo acontece somente em novembro/dezembro.
A degustação foi bem interessante, guiada, e o Massimo fez uma brincadeira conosco: degustamos logo de cara 4 “azeites” onde toda a garrafa ficava coberta para que não soubéssemos que tipo de “azeite” era. Tínhamos que identificar cada um, e na verdade eram: azeite extra virgem de Montestigliano, azeite extra virgem de origem europeia (ou seja, aquele de supermercado), azeite de baixa qualidade realizado a partir do resto do azeite, e óleo de canola. Não quero me gabar, mas eu acertei todos, também eu fiz o curso iniciante de degustação de azeite aqui na Toscana.
Tivemos um almoço delicioso à base de bruschetta, claro, realizada pelo chef Pierluigi. Era uma verdadeira “bruschettatta” almoço com vários tipos de bruschetta e salada.
Posteriormente visitamos a fazenda Azienda Agricola Daniele Baruffaldi, que fica em Monteroni d’Arbia e que cria os porcos Cinta Senese. Esta é uma raça típica da área de Siena, que tem uma marca como uma faixa branca na barriga, daí nasceu esse nome! Acredita-se que vem desde os etruscos e foi de grande ajuda para os camponeses da Idade Média durante pragas e carestias. Um dos primeiros e mais famosos registros de sua presença é a imagem retratada no afresco de Ambrogio Lorenzetti, intitulado “Effetti del Buon Governo – La campagna ben governata” na Palazzo Comunale de Siena, realizado em 1338.
Hoje os criadores de Cinta Senese estão organizados no Consórcio de Cinta Senese e obtiveram a DOP (denominação de origem protegida). Como o animal é criado de forma selvagem ou semi-selvagem, a carne tem um sabor e suculência diferentes da simples carne de porco. É muito utilizada para realização de embutidos, e presuntos, como salame, salsiccia, spalla, capocollo, pancetta, etc.
O Daniele é vice presidente do Consórcio de Cinta Senese e nos explicou tudo sobre a raça e depois fizemos uma deliciosa e substanciosa degustação de embutidos com cinta, junto com um bom vinho. De dar água na boca só de rever essas fotos. No site do Daniele tem informação sobre onde fica e como reservar as visitas lá.
À noite jantamos em Montestigliano junto com outros hóspedes no restaurante, novamente as delícias do chef Pierluigi e ainda um animado karaokê onde o Damiano Donati deu um show!
Terceiro dia: trekking e Siena
Tivemos um delicioso café da manhã preparado pela Anna, a cozinheira da casa, com ricota e panquecas ( tiveram mais coisas, mas nem me pergunte porque essas são as minhas 2 palavras magicas!!).
Depois fizemos um trekking com a guia Caterina Frey pelos bosques ao redor do vilarejo de Montestigliano. Vimos ervas selvagens, flores, e árvores interessantes pelo caminho. Caterina foi nos monstrando as árvores locais a história, e a Luisa contando um pouco sobre a sua infância e longas caminhadas no bosque. Foram ao total 12 quilómetros que pareceram mais um passeio tranquilo (tirando a subida no final). A paisagem era magnífica!
Terminamos na Villa Pipistrelli, que é a maior casa que eles têm aqui para temporada, para até 14 pessoas, muito luxuosa, com piscina particular.
Almoço foi na fazenda com o chef Pierluigi que fez ravioli e depois baccelli con pecorino, é um prato comum na primavera, são favas com queijo de ovelha.
À tarde fomos para Siena, tempo para um passeio pela cidade. Siena é uma das mais encantadoras cidades medievais da Itália, e vale a pena fazer um passeio mesmo se você está na Toscana por apenas alguns dias. A cor das fachadas e das coberturas faz com que a paisagem da cidade seja harmoniosa e agradável de ver. Siena não mudou muito desde a Idade Média até os dias atuais e caminhar por suas ruas é uma espécie de viagem no tempo, um olhar para um passado sublime.
À noite tivemos uma grigliata, que é o churrasco à moda italiana, e pêras ao vinho de sobremesa! Quem me segue nos snap viu a festa animada que os nossos anfitriões fizeram depois do jantar!
Quarto dia: viagem à região Marche
Nos despedimos da Toscana e de Montestigliano e pela manhã seguimos para a região Marche, mais precisamente para a cidade de Mercadello sul Metauro, na província de Urbino. No meio da viagem paramos na cidade de Monterchi para ver o afresco de Piero della Francesca, um dos meus pintores preferidos. O afresco era a Madonna del parto.
Conhecemos a outra propriedade da família Donati, o Palazzo Donati. A cidade é o local de origem da família, onde o filho de Corso Donati decidiu ficar e originou este ramo da família Donati. O avô da Luisa era o “Barão do Tabaco” local, até que nos anos 60 veio a crise do tabaco, com a chegada dos cigarros americanos e ele teve que fechar as portas, investindo nas fazendas.
O Palazzo Donati fica bem na praça principal de Mercatello e a cidade tem fácil acesso às cidades da Umbria, Toscana e Marche porque fica próximo à divisa. A família aluga o inteiro palácio histórico do século XVI, que possui 3 andares, onde podem dormir de 11 a 17 pessoas, e onde a família pode organizar atividade culturais e gastronômicas aos hóspedes. Ainda farei um texto sobre este local e a cidade de Mercatello.
Ao chegarmos tivemos um delicioso almoço preparado pelo chef Pierluigi (ele nos acompanhou também aqui), entradas com queijos e presuntos locais e gnocchi com tomate e favas.
À tarde tivemos uma aula divertida com a Lea, a campeã de massa da cidade por 10 anos seguidos, que nos ensinou a fazer o Tagliatelli. Todos os anos na cidade há o campeonato de massa onde as senhoras disputam quem consegue fazer a maior quantidade de massa em menos tempo, e todas começam com a mesma quantidade. A Lea conseguiu estender uma massa de 1, 20 metros em menos tempo e ganha sempre o título. Ver essa mulher estendendo a massa é quase hipnótico.
Cada uma de nós arriscou fazer como a Lea, confesso que nem todos se saíram tão bem (incluindo eu), porque cozinhar a massa é uma coisa, fazê-la bem é uma arte!
Depois tivemos um city tour pela cidade. Mercatello sul Metauro tem 1.200 habitantes e fica a 30 minutos de Urbino, uma das cidades mas famosas da região Marche. Nós conhecemos as casas antigas, a ponte românica, a “porta dos mortos”, as igrejas, o convento de Santa Verônica (mártir do século XVI), a santa local e muito venerada. E também o museu de arte local, Museu de San Francesco, com muitas obras de arte, como o busto de Montefeltro.
O pessoal aqui da cidade é um amor! Encontramos alguns senhores que nos pediram pra tirar algumas fotos porque “queriam aparecer nos nossos blogs”, que fofos!!!
Jantamos o tagliatelli delicioso que fizemos com a Lea… e juro… parecia derreter na boca, nunca comi uma massa assim tão fina de tagliatelli!!!
Quinto dia: os artista da região de Marche
O dia começa com o café da manhã no bar local, Caffe Rinaldi, com a gente da cidade.
Pela manhã visitamos a Antica Stamperia Carpegna, conhecemos o Emmanuele, ele é a sexta geração que trabalha com tecidos pintados com stencil de madeira esculpidos à mão, e pintados com uma tinta realizada com farinha, vinagre balsâmico e ferrugem, uma receita passada de geração em geração. Tão artesanal, feito assim desde 1800!
Coloquei um vídeo no Instagram, no Face e no Snapchat para que possam conhecer melhor.
Depois fomos a Urbania, cidade conhecida pela suas cerâmicas renascentistas. A cidade de Urbania é e foi um importante centro para a produção da chamada maiolica metaurense. Na verdade, especialmente durante o ducado da família Della Rovere é que a cerâmica deixou de ser um artigo simples, e se tornou verdadeiras obras de arte. E em torno a 1500 a cidade de Urbania, antes chamada de Casteldurante, juntamente com Urbino e Pesaro, passou a produzir algumas das mais belas cerâmicas do Renascimento italiano, distinguindo-se de outros centros como Faenza, pela invenção de sua decoração e da sofisticação do gênero narrativo de pintura chamada “istoriato“.
Na época, existiam mais de 40 fornos, que forneciam obras para todas as maiores cortes europeias e foram contabilizados mais de 150 maiolicari, ou seja ceramistas. Hoje existem poucos ceramistas que mantém a história da cerâmica antiga, e nos visitamos umas delas, a Cerâmica Casteldurante, reconhecida com uma das 100 melhores “botegas artesanais da Itália”, e fornecedora das lojas de vários museus da França e Itália pela sua perfeição na reprodução de pinturas renascentistas.
Posteriormente visitamos a cidade de Urbino, uma pequena cidade no alto de uma colina, que experimentou um grande florescimento cultural no século 15. Durante sua curta preeminência cultural, Urbino atraiu alguns dos estudiosos humanistas mais destacados e artistas do Renascimento, que criou há um complexo urbano excepcional de homogeneidade notável, cuja influência foi levada para o resto da Europa. Urbino representa o pináculo da arte renascentista e da arquitetura, harmoniosamente adaptados ao seu local físico e à sua origem medieval de uma forma excepcional. Devido à sua estagnação econômica e cultural do século 16 em diante, ele preservou a sua aparência Renascentista de uma forma notável.
Nós tivemos uma visita guiada com a Giovanna Luminati no Palazzo Ducale, e da Galleria Nazionale delle Marche, com pinturas, esculturas e tapeçaria de grandes artistas como Rafael e seu pai, Giovanni Bellini, Orazio Gentilleschi e Piero dela Francesca, um dos meus pintores preferidos. Você sabia que o grande pintor Rafael nasceu em Urbino?
Visitamos ainda o atelier de Marcello Pucci, outro famoso artista Marchigiano, que trabalha a cerâmica de forma bem diferente.
Por fim, tivemos um animado jantar, convidados pela Lea (a que fez as massas no outro dia) onde a sua família e a família Donati (nossos anfitriões) fizeram um verdadeiro festival de pizzas. Foram mais de 10 tipos diferentes de pizzas, feitas na hora, de salgadas a doces, maravilha!!!
O mais legal de tudo, é esse espírito feliz de receber, onde toda as famílias e seus membros se reúnem bem boa comida, para o convívio e o deleite. Fiquei so reparando na maneira interessante de fazer a pizza… tinha uma ordem? não.. se inventava tudo na hora!
Sexto dia: a pessoa que faz o lugar ou o lugar que faz a pessoa?
Na manhã caminhamos até a casa do aclamado escultor italiano Pasquale Martini, um verdadeiro refúgio em meio ao verde. Ele nos mostrou um pouco do seu trabalho, explicou suas obras que ali estavam expostas e contou um pouco da sua vida. Achei tão fabuloso poder ter a honra de ouvir do próprio artista a sua inspiração e a explicação das suas obras, realmente foi um momento mágico. Ele recebe alunos do mundo inteiro no decorrer do ano para um estágio.
Depois visitamos o vilarejo de Castello della Pieve, uma aldeia medieval onde, como recorda a placa na torre, foi ali que Carlo di Valois e Corso Donati decidiram, em 4 de outubro de 1301, o exílio de Dante Alighieri.
Tivemos um almoço delicioso com um delicioso, uma massa típica marchigiana.
Conhecemos ainda o trabalho das rendeiras, que fazem o “ricamo”, ou seja ao bordado marchigiano. As senhoras da cidade ensinam as meninas 3 vezes por semana a fazer a renda à maneira antiga, fazendo assim com que a tradição não acabe.
À noite tivemos um jantar especial com o animado grupo da Accademia del Padlot, uma sociedade gastronômica de nove homens locais dedicada a alimentos e degustação de vinhos. Este grupo de homens raramente prepara comida para grupos de fora, preferindo cozinhar para eles mesmos, para a família e amigos, mas tivemos essa honra, foi uma noite incrível preenchida com ótima comida e risos.
Eles se reúnem todos os dias para tomar uma bebida, uma vez por semana para um jantar e uma vez por ano para uma viagem. Isso há mais de 20 anos. Eles anualmente alugam um pequeno ônibus e viajam para outras regiões da Itália conhecer a gastronomia do país. Padlot significa “uma concha gigante ou uma colher que é usado para derramar vinho!”. Vinho é o que mais flui durante os seus jantares e não termina nunca.
Cada membro do grupo tem uma habilidade diferente na cozinha. Eles têm diferentes idades e profissões.A cola que adere este grupo é a amizade, em união ao amor pelo vinho, gastronomia e a alegria de estar junto.
Eles ainda nos ensinaram como se faz o queijo local e a ricota. Nesse jantar ainda conheci um diretores “sceneggiatori”, ou seja, diretor de produção do filme “Sob o sal da Toscana”, que sentou ao meu lado no jantar e me deliciou com histórias da gravação deste filme e de outras produções que ele trabalhou. Antes de aposentar-se trabalhou na série Roma, e ganhou até um grammy!!!
E assim terminou minha deliciosa viagem por essas duas regiões maravilhosas da Itália, uma experiência inesquecível, para viver como local.
Montestigliano alimentou meu corpo e alma. Eu amei os produtores que visitamos, as longas refeições que duravam horas, as risadas e o bate-papo. Eu também tive tempo para descansar no jardim, ou em um passeio e uma rara oportunidade para uma leitura ininterrupta. E tudo em apenas três dias e meio. Da próxima vez, eu quero ficar umas duas semanas durante a colheita e me deixe solta na cozinha!
A minha experiência nestes dias no Palazzo Donati, na região Marche, me fez compreender que ambos são lugares para a alma, um lugar de descanso, um lugar de conforto. Não é apenas uma viagem que você faz, mas uma viagem que leva você. Uma viagem para ver como os outros vivem, como a vida segue numa cultura diferente da sua, e para perceber que dá sim, pra levar a vida mais alegre, mais humana, mais em contato com a natureza e com os alimentos frescos que a vida “corrida do dia a dia” nos mantém longe. Um ritmo de vida que no fundo, no fundo, todos nós desejamos e merecemos, mas que pouco conseguimos atingir.
É uma viagem de experiência, para experimentar e viver la dolce vita italiana, e perceber que a relação com o local às vezes tem mais para nos enriquecer que as obras de arte penduradas num museu…
Agradecimento especial:
Ainda gostaria de agradecer a família Donati, em especial a Luisa Donati por estar conosco nesses dias de viagem. São anfitriões maravilhosos, que fizeram esta viagem tão divertida e nos fizeram sentir em casa. E claro, porque tivemos possibilidade de conhecer várias pessoas, lugares e artistas que realmente não teríamos conhecido sem a sua assistência. Valeu!!!
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Adorei o roteiro . Amo a Itália .
Obrigada!
Encantado com esse roteiro maravilhoso e já planejando essa viagem para 2020. Uma dúvida, qual a melhor época do ano para aproveitar a região, e ainda poder usufruir das praias de Marche?
Esse roteiro pode ser feito o ano todo.
Para ir a praias, somente no verão, de julho e agosto.
Encantada com esse Roteiro, um sonho que ainda quero realizar … obrigada por essas dicas maravilhosas
Adorei viajar junto ã leitura desse relato, nesse momento em que estou começando a entrar no mundo italiano!!!! Obrigada!!!!
obrigada Maria!
obrigada Maria, fico feliz que goste!
Olá adorei este seu roteiro ,como posso fazer um roteiro como este entre toscano e marche ,adoraria conhecer entre lugares e est á maravilhosa gastronomia
Cynthia, no texto nos damos as dicas com os nomes dos locais e links, voce pode sim fazer sozinha, inclusive se hospedar nas casas da família que organizou este roteiro pra nós. Veja os links no final do texto. abs.