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O que ver em Aosta em um dia

O que ver em Aosta em um dia? Entre castelos históricos e fortes medievais, conheça as belezas guardadas na cidade de Aosta, e também em sua região.

Se você queria saber tudo sobre Aosta, chegou ao lugar certo. A cidade italiana, localizada a noroeste do país, reserva belezas naturais, combinando uma viagem que mistura o encontro de tradições, entre ruínas e castelos, com uma aventura entre as montanhas mais altas do país.

Eu visitei Aosta 2 vezes, e na minha última viagem fiquei 3 dias na cidade, porque além de visitá-la, fui esquiar e visitar os castelos próximos – veja este texto Roteiro pelo Valle d’Aosta e seus castelos

1. Introdução:

A comuna de Aosta, com pouco menos de 35 mil habitantes, serve de capital para a região do Valle d’Aosta, ou Vale de Aosta em português. Como capital da região e maior cidade desta, ela é uma das menores e menos povoadas cidades-capitais do país, promovendo uma imersão nas verdadeiras raízes italianas. A cidade se encontra a cerca de 1h40min de Turim, e 2h de Genebra na Suíça, portanto é possível fazer um bate-volta ou optar por uma parada durante uma viagem.

Fato é: a cidade de Aosta é um dos lugares mais procurados para uma viagem de inverno nos Alpes.

Nas redondezas de Aosta, está o famoso Mont Blanc (Monte Branco), na pequena Courmayeur, sendo o ponto mais alto de toda a União Europeia, e que serviu de inspiração para a criação da marca mundialmente reconhecida por seus relógios e canetas.

Essencialmente rural e com vistas incríveis, a região do Vale d’Aosta possibilita aventuras de ski ou snowboard durante o inverno, bem como uma caminhada entre maravilhas intocadas durante o verão. Justamente por conta de toda a sua magnificência natural, ela pode te deixar com os olhos marejados pela estupefação pela beleza.

Enquanto na região, é possível se aventurar nas montanhas, a pequena cidade de Aosta permite um turismo mais lento, entre visitas a castelos históricos e fortalezas medievais. Então, para te ajudar a explorar o melhor da cidade, confira abaixo um pouco mais sobre a sua história e principais pontos turísticos:

2. Aosta, a história da cidade

Durante a expansão territorial do Império Romano, sob ordem do imperador Augusto, os romanos conquistaram a cidade de Aosta dos gauleses no ano de 25 a.C. Até hoje, a cidade preserva muitas ruínas romanas construídas em honra ao imperador. Por isso, a comuna era, inclusive, chamada de Augusta Prætoria Salassorum. O centro da cidade preservou grande parte dessa herança arquitetônica, entre fortes medievais, castelos e outras construções antigas que eram muito comuns na Roma antiga. Esse fato acabou dando à Aosta o apelido de “Roma das montanhas”.

Então, na Idade Média, ela foi fortificada pela família Challant e pelos duques de Aosta. Com isso, foram acrescentadas torres ao que eram somente muralhas.

Como uma superfície entre altos montes, os pequenos feudos que cobrem a região de todo o Vale d’Aosta eram já bem protegidos pelas montanhas. No entanto, para reforçar seu poderio, os seus senhores construíram ainda mais castelos. Hoje, a região conta que sobram cerca de 70 em seus confins.

Enquanto os primeiros castelos de Aosta foram projetados para defesa militar, os últimos registrados mostram não somente uma imponência da arquitetura militar imperial, mas também o luxo palaciano. Nesses, é possível apreciar lindos afrescos, arcadas e incontáveis fontes.

Tendo sido, também, parte do principado de Savoia, que falava francês e italiano, por influência dos dois lados dos montes, hoje a cidade está em uma região multicultural, que ainda vê o francês e diversas variantes de dialeto local que ainda recordam esses tempos.

CURIOSIDADE:
  • No Valle d’Aosta, as placas contêm textos bilíngues, em francês e italiano, e quase todos os topônimos e sobrenomes locais são de origem francesa. Mas porquê? Eu conto AQUI
  • Mesmo estando na Itália, você irá frequentemente ouvir as pessoas falando francês nas ruas, não se assuste, é uma região realmente bilíngue. Nas escolas o ensino da língua francesa tem o mesmo número de horas do italiano.

3. Afinal, o que ver em Aosta?

Das belezas naturais aos seus monumentos icônicos, numa viagem entre um passado de resistência e a calmaria de lugar de tirar o fôlego, Aosta coleciona pontos turísticos importantes.

Comece seu passeio pela Piazza Émile Chanoux,  é a praça principal de Aosta. Situa-se na zona central da cidade e tem a forma de um retângulo com lados compridos voltados para norte e sul. A partir daí, eles começam por Jean-Baptiste de Tillier, via porta Prætoria (estes dois sobem no caminho do antigo decumanus maximus), via Hôtel des Etats, via Xavier de Maistre e viale Conseil des Commis.

Para que você possa tirar o melhor dessa experiência, fizemos uma seleção de visitas imperdíveis para fazer na cidade e em suas redondezas. Confira abaixo:

3.1 –  Torre di Bramafam e as outras torres da cidade

As torres de Aosta datam, na sua configuração geral, da época romana; alguns deles foram preservados até a idade contemporânea. Em tempos posteriores, outras torres foram construídas. Abrangendo as paredes, em intervalos regulares, foram construídas torres de dois andares que, em sua maioria, sobreviveram até hoje.

Originalmente, ao longo das muralhas, havia 20 torres que permitiam vigiar a área circundante e defender a cidade, o último posto militar romano antes da Gália. As torres, tal como nos aparecem hoje, foram modificadas tanto pela erosão do tempo e dos agentes atmosféricos, quanto pelas alterações que ocorreram em épocas posteriores: durante a Idade Média foram adaptadas a casas de famílias nobres locais e posteriormente a os mais diversos usos, muito para distorcer completamente, em alguns casos, a aparência original.

As Torres são: Torre dos oficiais de justiça (“Tour du bailliage”), Tour Fromage,  Tour du Pailleron, Torre Bramafam, Torre do leproso, Tourneuve,  Torre dos Senhores da Porta Sancti Ursi.

No centro de Aosta, fica a mais conhecida, a Torre de Bramafan, também chamado de Castello di Bramafan, é uma testemunha histórica, símbolo das construções originais da era da cidade romana como Augusta Prætoria Salassorum. Suas dimensões e imponente torre, em bom estado de conservação são impressionantes. A Torre fica na esquina da via Bramafam e viale Carducci, ao longo das muralhas romanas.

O termo Bramafam vem do dialeto do Vale de Aosta “bramé la fam“, e significa “clamar de fome“: várias explicações foram dadas pela cultura popular a esse nome.Conta a lenda que, por motivos ditados pelo ciúme, a esposa de um membro da família Challant foi presa e ali deixada para morrer de fome. Ainda, de acordo com outra hipótese comum, devido a uma grande fome ou em várias ocasiões de miséria a população teria se aglomerado em frente à torre (casa dos poderosos) pedindo comida, dando assim o seu nome à torre.

Além dele, há uma série de outros castelos para visitar na região. Os principais são: Fènis, Issogne, Verrès, Sarre e Fortaleza di Bard. Falei sobre eles AQUI.

3.2 – Porta Praetoria e Muralha romana

Antigamente, para acessar a cidade, era preciso passar por vários portões. Hoje em dia, o único de pé é a Porta Praetoria. é a porta de entrada oriental para a cidade romana de Augusta Prætoria Salassorum (agora Aosta).

Construída em 25 aC, ainda se encontra em excelente estado de conservação e é composta por duas séries de arcos – um central maior e dois laterais menores. Em ambos os arcos são visíveis os caminhos das sentinelas.

As Muralhas que protegiam a cidade na época romana foram preservadas quase intactas. O retângulo das paredes media 727,50 metros nos lados longos e 574 nos curtos. No lado leste do perímetro abria a Porta Praetoria, no lado oeste a Porta Decumana.

Hoje, as paredes são parcialmente incorporadas a outros edifícios modernos, mas muitas seções ainda são visíveis de fora e de dentro. É diametralmente acessível através de uma caminhada de 3 km.

3.3 – Via Di Sant’Anselmo

Assim que você atravessa a Porta Pretoria, começa uma área comercial em que estão as principais lojas de especiarias locais, entre chocolates, queijos e restaurantes.

No coração da cidade, ela fica ao lado do Centro de Informações Turísticas da região, perfeito para os fãs de folhetins e informações locais adicionais. Se as suas intenções são as visitas nas montanhas, a equipe de informações do centro também pode indicar os melhores dias da semana em questão para visitar os alpes.

A Via Sant’Anselmo ainda é a rua principal que entramos assim que se passa a porta Pretoria e o ponto de informações turísticas.  Daquelas ruas para caminhar tranquilamente, comprar presentinhos e lembranças de viagem. A vista da montanha ao fundo surpreende.

3.4 – Teatro Romano

Perto da Via Porta Roma, fica a entrada do Teatro Romano, um dos principais pontos turísticos da cidade e um dos monumentos mais bem preservados de todo o tempo do Império Romano. Antigamente, podia receber até 4 mil espectadores!

A construção do teatro teria ocorrido algumas décadas após a fundação da cidade, em 25 aC: na área, de fato, foram encontrados restos de edifícios pré-existentes.

Juntamente com o anfiteatro, colocado no mesmo eixo, ocupa três quarteirões contíguos às muralhas, ao longo da rua principal da cidade, a Decumano Massimo, junto à Porta Prætoria.

Os prédios reservados ao espetáculo, teatro e anfiteatro, foram construídos na zona nordeste da cidade em uma posição descentralizada, mas ainda perto da Porta Prætoria.

De 2011 a 2013, uma estrutura foi construída ao lado do complexo romano que pode acomodar mais de 1.000 pessoas em ambientes internos. Durante o verão, alguns concertos e espetáculos acontecem no teatro, enquanto no inverno ele acolhe as feiras de Natal.

3.5 – Arco de Augusto

A construção de arcos simbolizava as vitórias de guerras e, assim, o Arco de Augusto, em Aosta, representa a vitória do Império Romano sobre os Salassos em 25 a.C..

Fica no eixo com o decumanus maximus, não muito longe do Bourg Saint-Ours (bairro da Colegiada de Sant’Orso) e da entrada oriental das muralhas da cidade (a Porta Prætoria).

3.6 – Collegiata di Sant’Orso

A Igreja Collegiada de Santi Pietro e Orso (em português, São Pedro e Urso) é um edifício religioso que data do século 9. O complexo é constituído além da Igreja, do Museu do Tesouro da Colegiata, da Torre campanária, do Chiostro (clausto) e do Prioriato.

Junto com a Catedral de Aosta, a Collegiata constitui o testemunho mais importante da história da arte sacra no Vale de Aosta. De particular interesse são os antigos afrescos otonianos preservados entre o telhado e a cobertura da nave central, e o claustro com seus capitéis medievais.

A imponente torre campanária românica, de 44 metros de altura, que se ergue no adro da igreja de forma isolada, foi construída no século XII no âmbito de um sistema defensivo constituído por uma muralha e uma segunda grande torre. No interior, a torre possui um imponente sistema com 12 sinos, alguns dos quais fixos e outros semi-suspensos.

A construção do claustro românico ocorre nos anos imediatamente posteriores a 1133. Este, com os seus arcos redondos, as suas pequenas colunas e capitéis decorados, é um exemplo da arte românica lombarda-catalã-provençal. Remodelado nos séculos XV e XVIII, mantém 37 dos 52 capitéis originais em mármore branco, amplamente utilizado na época imperial romana para cobrir os imponentes monumentos. Para impermeabilizá-los, os capitéis receberam uma camada de um composto pegajoso transparente misturado com cinzas, que oxidou com o tempo e finalmente os escureceu.

Muitas das obras artísticas criadas para o colegiado são recolhidas no Museo del Tesoro della Collegiata localizada na sacristia (atualmente fechada à visitação). Faz parte do “Complexo de S. Orso” também o Priorado de S. Orso. É um grande edifício localizado à direita da igreja, composto por três edifícios com cinco arcos

3.7 – Catedral de Aosta

Fundada no século 3, a Catedral de Aosta possui estruturas construídas em séculos posteriores, como bem é notado em sua fachada. O estilo neoclássico domina os campanários e torres, em esculturas de se admirar por horas. Em seu interior, vitrais coloridos, afrescos e monumentos sepulcrais do século 15.

A origem da Catedral de Aosta remonta aos estágios iniciais de difusão do cristianismo no Vale de Aosta: já no final do século IV, onde hoje se encontra a catedral, existia – como as escavações arqueológicas realizadas – uma Domus Ecclesiae de proporções consideráveis. A Catedral foi totalmente reconstruída durante o século XI. Muito da antiga basílica românica se perdeu em relação às inúmeras intervenções subsequentes, inspiradas em diferentes linguagens artísticas e em diferentes métodos de uso litúrgico dos espaços.

Do corredor direito da Catedral  se encontra o Museo del Tesouro della Cattedrale di Aosta, que possui obras de considerável interesse, como dois fragmentos de vitrais do século XII, a caixa do relicário de San Grato, alguns manuscritos iluminados como o Missal do Bispo Francesco de Prez, monumentos sepulcrais feitos por Stefano Mossettaz, barracas frontais de Jean Vion de Samoëns e Jean de Chetro já presentes no coro, e uma rica coleção de estátuas de madeira pintadas, exemplos disso cultura devocional que tem sido chamada de “o Gótico dos Alpes”.

3.8 – Ponte di pietra di Aosta

A ponte de pedra (em francês, pont de pierre) é um monumento romano, localizado a cerca de cento e cinquenta metros a leste do Arco de Augusto. Foi construído na altura da fundação da cidade romana de Augusta Praetoria para permitir a passagem de uma margem à outra do rio Buthier.

3.9 – Museu arqueológico

No museu arqueológico de Aosta você encontra exposições sobre a presença humana em toda a região do Vale d’Aosta, percebendo como essas interações foram alterando o espaço e constituindo a sua história. Como um museu de cidade pequena, seu espaço é simples e seu acervo pequeno, mas ainda assim pode proporcionar momentos encantadores.

3.10 – Castello Jocteau

Nos arredores do centro de Aosta se encontra o Castello Jocteau, também conhecido como o Castello Duca degli Abruzzi ou o Castelo Geral Cantore, é um dos três castelos do Vale de Aosta construídos no século 20: os outros dois são o Castello Savoia em Gressoney-Saint-Jean e o Castello Baron Gamba em Châtillon. O castelo, propriedade de propriedade militar do Estado e não aberto à visitação, ali fica o comando da Escola Militar Alpina de Aosta e um pequeno museu de montanhismo.

3.11 – Esquiar em Pila

Ainda nos arredores de Aosta se encontra Pila, uma famosa estação de esqui. É super fácil chegar lá, graças a cabinovia que liga Aosta a Pila em apenas 17 minutos. Eu fui em março e ainda tinha muita neve!

4. Quando visitar Aosta?

A alta temporada em Aosta vai de dezembro a março, por causa do inverno. Essa estação é a mais desejada entre os turistas para visitar a região, tendo os famosos mercadinhos de Natal, para além de muita neve. Amadores e profissionais buscam a cidade nessa época para praticar esqui e snowboard.

Ainda, visitar a cidade durante o verão também pode ser uma ótima pedida. Com a menor incidência de turistas nessa época, você pode visitar os pontos turísticos da cidade com maior tranquilidade.

5. Eventos:

  • Mercadinho de natal: As feiras de natal italianas são clássicas e tradicionais do mês de dezembro. Barraquinhas se espalham por todo o país, de ponta a ponta, oferecendo a venda a céu aberto de artesanatos locais, presentes, roupas, sapatos, produtos gastronômicos e tudo que você pode imaginar. Em Aosta entre o fim de novembro e o início de janeiro, ocorre o Marché vert NoëlEle acontece ao lado do Teatro Romano e a área é transformada em uma vila alpina com cerca de 50 chalés de madeira e muitos pinheiros cobertos de neve.
  • 30-31 de janeiro: Feira de Sant’Orso – Foire de Saint Ours; é uma feira milenar de artesanato e gastronomia e vinhos que se realiza no centro de Aosta, nos dias 30 e 31 de janeiro de cada ano.
  • Bataille de reines – falei sobre AQUI – a batalha final (final de combate) acontece todos os anos na arena da Croix-Noire, geralmente no penúltimo domingo de outubro. É uma série de lutas entre vacas prenhas para eleger a Reina di corne, que é a “Rainha dos chifres” no patoá. As raças de vacas de combate mais populares são a raça Hérens e a mancha-preta do Vale de Aosta.

  • 7 de setembro – Fête de la Vallée d’Aoste realiza-se no dia da festa de San Grato, padroeiro da região (7 de setembro) e em fevereiro. O Festival Valle d’Aosta foi criado em 2006 para promover a autonomia e os símbolos do Vale de Aosta historicamente reconhecidos e compartilhados por momentos de celebração e agregação. O destaque do Festival é a entrega das duas medalhas regionais de honra.
  • Desde 13 de fevereiro de 2021, está disponível o aplicativo “Valle d’Aosta Events”, para Android e iOS, que mostra os principais restaurantes, comércios e eventos da região, exibindo horário de funcionamento e telefones para contato. O app é gratuito e está disponível em três línguas: italiano, francês e inglês.

Enfim, agora que já conhecemos as principais características de Aosta, você deve estar se perguntando como fazer para chegar lá.

6. 🏷 Guia Prático

Como chegar em Aosta?

A cidade de Aosta está localizado a cerca de 190 km de Milão, 115 km de Turim e 135km de Genebra na Suíça.

  • De carro: grande parte do fluxo turístico vem de regiões próximas do norte da Itália, por meio de carro, entrando em Aosta por meio da Pont-Saint-Martins, porta principal da região. A cidade de Turim é coligada com a estrada A5 e dista 55km da Pont-saint-Martin. Assim, a partir de Turim, são cerca de 1h20 de carro. De Milão, você deve percorrer a estrada A4 até Santhià. A distância é de 185km da capital da moda até Aosta.
  • De Trem: É possível chegar a Aosta de trem a partir das estações Porta Nuova e Porta Susa, de Turim com um pouco mais de 2hs. Os trens efetuam paradas intermediárias em Pont-Saint-Martins, Donnas, Chatillon, em que estão disponíveis ônibus para chegar às localidades do vale. Não há trens diretos das grandes cidades da Itália, mas mesmo trocando de trens é simples chegar lá.
  • De ônibus: meio de transporte muito utilizado pela frequência de ligações com cidades, uma série de companhias de ônibus operam nas cidades do Vale. Entre elas, a Savda, que faz ligação a partir de Milão, Novara e Turim, VITA, que opera principalmente nas linhas internas do Vale d’Aosta, e a STAT, que efetua ligações com Gênova e Liguria.
  • Aeroporto: nem Aosta ou a região de Vale d’Aosta dispõem de um aeroporto comercial. Há somente o aeroporto regional de Corrado Gex, pouco utilizado, tendo a Air Vallée como única companhia aérea operante no local. O aeroporto de Turim, Torino Caselle, dista 115km de Aosta e oferece um bom número de ligações aéreas com outros destinos italianos e europeus. Entre as principais companhias aéreas, estão: Alitalia, Air One, RyanAir, Air France, British e Lufthansa. Do aeroporto de Turim, existe um serviço de ônibus com ligação direta a Aosta e outras localidades do Vale. O aeroporto de Milão, Malpensa, dista 180km e também é muito utilizado, oferecendo um grande número de ligações com destinos italianos e europeus.

O que comer em Aosta?

Entre França e Itália, Aosta incorpora características de ambos países em sua culinária. O clima frio, que é predominante ao longo do ano, inspira os pratos mais tradicionais da região. Assim sendo, as sopas são muito comuns. Para gratinar, o famoso queijo Fontina.

Na Itália, para valorização da gastronomia local, há o DOP (Denominação de Origem Protegida). Essa iniciativa abriga produtos que passam por uma inspeção de qualidade e seguem uma série de regras em sua produção, classificando-os como nível excelente. Em Aosta, é possível encontrar quatro deles. Conheça abaixo:

  • Queijo Fontina: Especialidade da região, o queijo Fontina é um tipo de massa mole e sabor levemente doce que está em grande parte da culinária local. Ele aparece gratinando sopas, servido com pão ou derretido em pratos.
  • Queijo: Fromadzo: Queijo típico da região, feito com leite de vaca e uma parte com leite de cabra. Ele tem um sabor semidoce.
  • Jambon des Bosses: Presunto cru com origens no século 14.
  • Lard d’Arnard: lardo rico em sabores de diferentes ervas.

Leia ainda nosso texto sobre a Culinária e os Vinhos da região!

Informações e Mapa da cidade:

Informações: Mapa dos pontos turísticos:

site oficial: www.aostalife.it

  • O Teatro Romano de Aosta tem entrada gratuita todos os dias, das 9 às 19h (de 25/03 a 30/10). Das 10 às 13h e das 14 às 17h no período entre 1/11 e 31/12. Fecha 25/12.
  • A entrada para o complexo de Sant’Orso é gratuito  – das 9h30 às 12h30 e das 14 às 18h (de 01/03 a 30/09) e de 10 às 17h30 (de 1/10 a 28/02).
  • Informações sobre esquiar e sobre a cabinovia de Pila: www.pila.it

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Galeria de Fotos:

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Sobre Deyse RibeiroSou Deyse Ribeiro, nasci em Minas Gerais, e vivo na Itália há 14 anos. Sou especialista em turismo na Itália, onde adquiri experiência atuando desde 2011 como guia de turismo, criadora de conteúdo sobre turismo e empresária no ramo. Abri minha primeira empresa em 2017, e ofereço serviços, tours, transfers e experiências únicas na Itália, através do Portal TourNaItália.com - uma boutique de experiências diferente de tudo o que você já viu!

10 comentários em “O que ver em Aosta em um dia”

  1. Oi !Além da Aosta vc indicaria outra cidade para fazer de base e ficar 3 dias no Vale??Chatillon a Aosta a estrada eh Boa???Obrigada!!!!!

    1. DEYSE OLIVEIRA RIBEIRO

      Olá Regina, Nunca fui a Chatillon, por isso não sei te falar sobre a estrada, mas conhecendo as condições das estradas do Valle d’Aosta, imagino seja boa, sim.
      Não sei em que período você iria para o Vale, mas poderia indicar Courmayeur, que fica na base do Mont Blanc, muito charmosa e super vip no inverno. Um abraço

  2. Oi, TD bem??? Que ótima descrição! Estou precisando mto da sua ajuda! Vou pra aosta em outubro e chegarei de trem… Eu queria mto mto mto conhecer a região, incluindo Mont Blanc, parque Gran Paradiso e os castelos, em especial o fênix… Eu consigo transitar pelo Valle de ônibus ou eh essencial alugar carro?
    Se puder, me chame no face que tenho mtas dúvidas!!!! É Lívia Mara Silva..

    1. Olá! Muito obrigada! Você sabe se em outubro funciona aquele “bondinho” que vai até o Mont Blanc? Em alguns sites falam que sim e, em outros, não… Obrigada!

  3. Olá…estarei em Lyon fazendo um curso e gostaria de saber quantos dias permanecer em aosta após o término da aulas. Terei 8 dias para viajar, e planejo ir a Annecy, Aosta e Genebra. Estou com dificuldades para encontrar a fórmula correta de dias por casa local.

    1. deyse oliveira ribeiro

      Olá Thiago,
      Aosta é uma cidade pequena. Você pode reservar um ou dois dias para lá. Se ficar mais que um dia, aproveita para fazer um bate e volta ao Castelo de Fenis, que é lindo.abs

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